quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Morbidez




Morbidez

Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Introdução.

Esfacelaram (...), toda e qualquer iniciativa de trabalho produtivo nas cidades (cadê as máquinas de produção de bens de consumo?); trabalhos que poderiam alcançar as almas desprovidas de oportunidades e que, se sujeitam ao trabalho estúpido para que outros, se sintam ‘livres, e eles próprios, ocupem sua existência, com coisa semelhante a escravos ou pior, acanhados, sustentados pelo estado enquanto houver interesse em sua existência e depois, serão levados aos campos de trabalho ‘forçado se é, que isso que acontece agora, com o MST e o ‘bolsa família, já não é uma adaptação ... ‘Sugerida, e aceita de bom grado!
Os comerciantes das cidades, são criaturas da ‘contabilidade. Elas contabilizaram a vida social e historicamente se envolveram tardiamente - comparando aos que já fizeram isso, antes –, aos homens da guerra e aos intelectuais. Até que estes últimos, pudessem dominar ‘os cofres do tesouro e aumentassem os impostos, para compensar suas vidas, segundo o que acham, o que significa isso: “ser sustentado pelo Estado em alto estilo”. O que me lembra “os preços do quilo de carne de Cabral” (R$1.500 o quilo da carne! Cabral era governador do RJ. O RJ se tornou uma cidade do crime organizado).
Por egoísmo, e ignorância, dos comerciantes dos municípios e muitos por terem 'lutado muito para conseguirem o que conseguiram, não perceberam o tamanho do poder à que se aliavam, pois que nunca entenderam o próprio poder ‘da lógica da organização da produção no sentido universalizante e não entenderam a importância e a extensão da função produtiva que assumiram, às vezes, por gerações.
E o que deveriam fazer com isso, para amenizar as dores do povo e dar-lhes a mais simples das alegrias, uma relativa estabilidade e segurança de trabalho decente, sem atropelos, sem cotas, sem contabilidade associada ao estado e com impostos justos sobre a mercadoria e nada mais, pois que o resto cabe, conscienciosamente, sobre a renda de grandes fortunas.
Bastou um agente contaminante, o ‘meio ambiente, trazido do inferno mental de espíritos controladores e dominadores e tudo foi reduzido à monopólios e virtualidades de origens imundas que sintetizam o que fazem os comerciantes hoje, agonizantes, pelo peso dos impostos, pensando o que pensaram outros, antes deles.

De palavra em palavra ... o Turismo.

Outro dia fiz um comentário sobre o turismo. O fiz no sentido de apontar para o ‘espírito do que creio que seja o turismo. Quer dizer, você faria turismo na região do ISIS, do estado Islâmico, faria turismo em Venezuela? Em Cuba, não sendo comunista? Quando nem os comunistas fazem. Porque, o Brasil das últimas décadas é diferente? 
O próprio turismo não foi uma imposição, um recurso para tentar suprir a ‘quebra do parque industrial brasileiro? Não? Ora, o mercado chinês, foi transferido para a América Latina e isso, gerou um turismo. Mas, um turismo com um ‘espírito de porco! 
Da mesma forma, os processos migratórios e imigratórios, geraram uma espécie de ‘turismo do cão! Falo com piedade. Os trabalhadores do turismo perderam todos os direitos de descanso estão à disposição de uma situação fantasmagórica. Como os últimos moradores de uma cidade assolada pelo conflito do progresso de fronte com a decadência do crime econômico e político e suas consequências inevitáveis, na cidade e no país gigante e incontrolável, exceto pelo poder das armas.
Todas essas situações de turismo forçado são para satisfazer não o que outrora foi ‘o mercado, mas políticas e políticos. São coisas de aparência, exteriores, artificiais, provisórias. Pois tudo o que acontece na migração, na imigração, na quebra do parque industrial brasileiro, no mercado chinês invadindo a América Latina e especialmente o Brasil, procedem de atitudes políticas, criadas das cabeças de coletivos ‘iluminados, isso é doentio. É uma característica, de um país macropata (Lobaczewski). (Doença do gigante).  
E, é desse turismo que falo e tenho piedade das pessoas que correm para um lado e outro, e ‘os lados, são os mesmos, por isso, procuram e não acham o que esperavam encontrar e correm, precisamente, porque não há um 'porto seguro, não há um lado, e essa mobilidade forçada, assim como forçado é o turismo, não pode ser bom a ninguém. É como um sujeito que trabalha em uma biblioteca e rouba livros para vendê-los.

‘Meio que, esclarecido isso ..., acontece um ‘fenômeno. Por um lado, talvez tenha uma aptidão em ‘apertar o botão na hora certa e no momento exato e que as coisas aconteçam aleatoriamente, porque iam acontecer mesmo. Por outro, ‘ao apertar o botão, isso pode acender uma luz de atenção e então, outros reagem.
O fenômeno é que o número de vezes que isso acontece é grande e sempre delego isso à coincidência, que parece a melhor forma de entender essa ‘ligação entre o que escrevo e o que aparece nos noticiários de uma televisão. O fenômeno propriamente é a incomunicabilidade 'espiã, de órgãos de comunicação. Há uma contradição.

Voltando, quando disse sobre o turismo ..., passados 7 dias, apareceu uma propaganda sobre o turismo, como que, aproveitando as férias, falando sobre as ‘cachoeiras do país! E mostravam várias delas, desde as grandes às pequenas.
Francamente, aquela propaganda, para mim, era uma síntese do que havia dito que aconteceria com o turismo, em que se resumiria o turismo: atrativos naturais e ação, por simples ausência de cultura. Não existe ambiente de cultura. Entenda como ambiente de cultura, ‘conforto espiritual. Na propaganda e na realidade, existe apenas ‘atividade e ação, o que restringe uma parcela significativa da população.
A degeneração do ambiente cultural começa com a exploração (um termo comunista apropriado à própria ação) do horário do trabalho; da posse da vida da pessoa e a inexistência de perspectivas de vida real, não a ficcional, estudantil, para pagar salários de professores. Os comerciantes poderiam modificar isso, abrindo seus negócios de verdade e ampliando o mercado e eles próprios progredindo na função.
A propaganda da TV era de uma pobreza tal, com relação ao que imaginam que seja o turismo, que deu vontade de chorar. Ver uma nação, antes, tão bela e rica reduzida a ‘quedas d’água e mata! Ou seja, se antes a própria cidade de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Litoral do Sul eram os principais atrativos do Brasil, hoje não são mais. Restaram as matas e as cachoeiras. Sim. Porque isso era uma propaganda do Ministério do Turismo!
E estas e outras cidades, não são mais atrativas porque perderam tudo o que tinham de atraente e se tornaram deselegantes e cidades perigosas. Agora, o que o Senado, a Câmara dos deputados, os governadores, os prefeitos, o judiciário e, os empresários poderosos fizeram do Brasil, ou deixaram que acontecesse? Porque não reagiram? Isso não é um inferno? E eles, não estão dentro e no foco dele?


   

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