terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Efeitos Colaterais da Política



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Efeitos Colaterais da Política

Subtítulo: O PERÍMETRO



Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Odorico Paraguaçu se mantinha no poder em função de uma promessa ao povo, de abrir um cemitério na cidade de Sucupira. O problema é que ninguém morria na cidade, para que se inaugurasse o cemitério.

 Os militares abriram a “Transamazônica” para descentralizar a população, que se avolumava nas capitais e pretendiam, sem muita convicção, criar cidades menores e, ocupar pedaços do Estado do Amazonas, com uma estrada lamacenta. Os comunistas foram contra, quando poderiam ter melhorado a infraestrutura e hoje, podemos ver o resultado dessa intervenção estúpida, no Rio de Janeiro, São Paulo e no próprio Amazonas.
O falso idealismo comunista baseado nas “classes sociais”, do operariado, do campesinato e proletariado, atrapalharam o que poderia ser ‘progresso do país, criaram zonas de conflito, também, pela ausência de iniciativa de governos regionais sob diversas orientações de ‘segunda mão, que iam desde um simples “coronelismo de sertão, um liberalismo desprezível, a um comunismo de conflito”. Influíram, decidiram e induziram sobre as decisões das massas. E os concentraram em favelas, morros, serras, e bairros e cidades decadentes. Logo, os usariam politicamente.

A imigração de italianos foi ajustada. Eles sabiam o que fariam no Brasil e onde iriam trabalhar. Nada era feito ao acaso ‘da sorte. Os japoneses, antes de imigração foram adaptados à alimentação e à cultura, coisa que não foi necessário aos italianos do ocidente. Os japoneses vinham ao Brasil sabendo onde iriam trabalhar. Jamais aceitariam vir para um país para viverem de esmolas do Estado ou, conflitar culturas. Da mesma forma, como os brasileiros que foram para o Japão, também tinha o emprego acertado. Os alemães, a mesma coisa e ficaram no Sul, próximo aos italianos. Todas essas imigrações deram certo e ajudaram o país.
Agora, a migração brasileira, interna, foi um nonsense oportunista de ‘jogos de política, um ato criminoso. Concentraram massas, criaram a expectativa de “explosão demográfica”, para transformarem isso em ‘fato político. Como é, um eterno ‘fato político, a terra seca! Que tipo de sociedade política faria isso?
Não seria a mesma, que continua fazendo o mesmo jogo de enganação, que prometem obras que em nada, ajudam as pessoas, e mais, obras que as excluem de participação econômica e as condicionam a aceitar a situação a que foram submetidas, como se tivessem fora de seu tempo, como se isso fora possível na mentalidade mecanicista, materialista, mas o é, pelo desprezo, gerado pelo estúpido pensamento tecnológico, quando não pode explicar-se a si mesmo. Pois que, se havia alguma perspectiva revolucionária ‘libertária, obviamente, aquela das ‘calendas gregas, após todos os supostos ‘libertários, estarem em bons cargos, tudo isso seria esquecido, e ficaria apenas a propaganda, das boas intenções.

Nos EUA, no final do século XIX e início do século XX três empresas de trem expandiram os negócios de petróleo da Standard Oil do primeiro Rockefeller.
Imagine uma Transamazônica de Ferro (...).  Agora, imagine as estações de trem, as Vilas, a liberdade de locomoção (ir e vir), as madeireiras, as empresas de extração de matérias primas para indústrias, inclusive brasileiras.
Agora, considere o “desmanche da malha ferroviária nacional”. E conclua comigo, que ‘que bosta, de estratégia de infraestrutura, de ‘interligação entre cidades e Estados foi essa?

Na Idade Média as estradas ligavam cidades e reinos. As cidades cresceram as estradas foram asfaltadas, as estradas passavam entre fazendas e terras cuidadas e família de agricultores.
As estradas entre as cidades europeias da atualidade ‘consideram a passagem, o cruzamento, de dois veículos pequenos; nas cidades as ruas são estreitas e com sentido único. A prioridade de transporte em Europa é o metrô.

Em Foz do Iguaçu, a cidade perde em qualidade de vida, ano após ano. A “área de serviços”, oferece empregos de rotatividade e sem direito a folgas, feriados e fins de semana, isso é regulado pelo valor do salário, a partir do mínimo.

Já se convencionou! Os donos de hotéis, a câmara municipal, o prefeito, os delegados das várias polícias, todos os juízes, promotores e advogados, os professores universitários, os místicos e as seitas, o clube da estatal, os homens ‘da receita, os liberais (...), de economias de informação privilegiada, os sindicatos e associações, os comunistas pândegos e todos os meios de comunicação deles mesmos, que somente eles, têm o direito a um excelente salário e muitas folgas no mês, além dos feriados e finais de semana. Eles odeiam o trabalho e desprezam quem trabalha, mesmo os empresários que mantém suas empresas abertas, quando fazem isso obrigados pelo valor dos impostos e encargos ..., e simulam aguardar a grande mudança, e ganham tempo, enquanto isso, acumulam dinheiro em transações decadentes, de aparência, apenas. E ao povo, delegam, os restos de sua incompetência comprovada ao longo de décadas, aos menos, de 50 anos.

Há um movimento intenso, inútil e barulhento de veículos, por falta de liberdade de concorrência ou, alternativas de transporte de massas. Toda região é desprovida de estradas de ferro. Foram tapeados pela própria ambição!
A quantidade de veículos, além de tirar da cidade, “bilhões de reais” ao ano em petróleo, os espaços são priorizados, às máquinas automotivas que produzem gases, poluição pelo pó e desgaste intenso no asfalto.
As estradas maiores “federais, estaduais”, em pequena parte servem à cidade, na sua maior parte, servem ao ‘país vizinho, que serve à China.
Insistem em construir estradas como se elas fossem úteis às pessoas da cidade e se esquecem do que é necessário, para melhorar a qualidade de vida das pessoas e certamente não são mais carros e mais estradas ou alargamento, ‘delas. A maioria das pessoas não conseguem sair do bairro! O que se dirá, sair da cidade!

Na cidade existe uma ponte que liga o Brasil ao Paraguai.  E uma outra ponte, que é a própria ‘barragem da usina hidrelétrica, uma barragem que consumiu milhões de toneladas de concreto, à custa de impostos. 
Antes da construção da primeira ponte e da construção da usina, o transporte sobre o rio era feito com “balsa” e, até aquele momento, era o suficiente e poderia ter se aprimorado, e se transformado em um grande porto, e quiçá mantendo um bom número de empregos.
Existe uma ilha no meio do rio, não faço ideia a quem (?) pertence, mas não entendo porque, não pode ser explorada, para o bem do município.
A Balsa, o Porto, a Ilha, foram rejeitados, anulados como se não existissem, o que, nos leva a pensar que as coisas só acontecem para um lado! Quando não há interesse ‘desse lado, nada acontece. No entanto, é bom lembrar que ‘oh lado, geralmente está associado ao dinheiro de impostos, tirado à carteira das pessoas. O triste, é ver que aceitam, o desprezo às coisas que tinham um curso ‘natural, por simples inconsciência, afinal ..., quantos não vivem no inferno, acreditando que seja o Paraíso?
A primeira ponte veio antes da usina, e só pôde ser construída, mediante uma perspectiva política e econômica futura!  Creio que a perspectiva futura fosse a usina de Itaipu. No entanto, a Usina teria a sua própria ponte! A Barragem!
A ponte e não, a barragem, acabou servindo à muamba da China. Será que previram o mercado Chinês com tanta antecedência? Então, a coisa é pior do que se pensa!
Não levariam mais que duas décadas, de contrabando (consentido) e surgiria a ideia de uma 2ª. ponte, como se aquele contrabando o fosse, para o Brasil (é certo que era! mais um ‘joguinho comunista – da globalização) que no mesmo momento viu, muito de suas fábricas fecharem as portas (Olivetti, Philco, Philips, Brinquedos Estrela etc.).

Nenhuma destas empresas foi sincera com o Brasil. O Brasil de brasileiros honestos e não políticos e funcionalismo público corporativo e sujo. Afinal estes brasileiros consumiam os seus produtos, mesmo que caros. Mas nem o Brasil havia sido sincero com o Brasil! Pois que os produtos eram caros, precisamente por causa de outros brasileiros irresponsáveis, que assumiram o ‘governo e o estado, sem competência para fazê-lo, mas porque queriam ..., agiram como crianças birrentas e apenas cumpriam ‘as normas, que já haviam sido corrompidas há muito tempo, especialmente após ‘a invenção politicamente e economicamente criminosa, de Brasília. O povo brasileiro não merecia tanto artificialismo e idealismo infantil.

A 2ª. ponte foi aprovada no papel. Houveram muitas reuniões, o “anteprojeto”, foi feito e pago, marcaram o local, negociaram ‘as areias, da beira do rio, tudo parecia combinar, na cabeça ‘oca dessas pessoas, que só enxergavam aquilo que lhes interessava. Ora, se uns podem tirar areia do rio, para construção de ‘uma ponte, de uma barragem, porque outros, não podem usar o rio para finalidades sociais de ocupação e renda?

O primeiro Rockefeller também só enxergava os ‘seus negócios de petróleo, pouco se lhe importava a revolução francesa, (revolução burguesa), a primeira grande guerra mundial, o comunismo de 1905 e 1917, em Rússia (revolução burguesa). Mas, Rockefeller fazia isso em um país livre e, em um momento em que ainda não se conjecturava sobre uma “Ordem Mundial”. Rockefeller havia construído um império, a Standard Oil e seu produto era muito consumido. E sequer os EUA tinha um ‘banco central! E foi com a criação do Banco Central que aconteceu o “Crack”, da bolsa de New York. A atual geração dos Rockefeller, não precisam mais, pensar no seu império, agora pensam o mundo! Cresceram de tal forma, que o mundo se tornou pequeno para eles. Quer dizer que, houve o momento, houve um espaço / tempo, em que era possível se pensar apenas em negócios, porque eles tinham uma lógica, hoje, não mais. Por exemplo, de que adianta se comprar uma floresta de eucalipto, quando a sociedade, por princípio, prega como um ato de fé, a preservação do meio ambiente, a qualquer custo e que esta ‘norma artificial, vem de fora do país e não pode ser ponderada, o que também demonstra o aspecto da ingovernabilidade. Ou seja, um país cuidado, desde um suposto interesse mundial.

Na história do projeto, houve algum desacerto de concorrência local, porque concomitantemente, ao projeto feito por uma empresa da cidade, apareceu outro projeto. Se o primeiro fosse caro e difícil, o segundo era muito mais caro e transferia a um “anel viário”, literalmente, em cima de um riu, a suntuosidade que deveria acontecer na cidade em chão firme e para todas as pessoas!

Na cidade de Foz do Iguaçu, toda vez que falam em ‘construção, dou um passo atrás. Porque? Me refiro a construções grandes e caras. Por exemplo, o prédio da UNILA, que não será mais prédio da UNILA, começou e parou no começo. Veja que, nada deu certo! Foi um chute. E foi gasto muito dinheiro nisso e isso significa mais impostos e mais caros.
Agora, como conseguiram construir do começo ao fim o ‘Porto de Cuba, o Aeroporto de Cuba e ainda pagar seus milhares de médicos por anos? Os mesmos que queriam a construção da UNILA, apoiaram irrestritamente as construções em América Latina e África, todos eram a favor da ‘união da América Latina, todos eram a favor do Mercosul, do Foro de s. Paulo, da Celac etc. E para a UNILA vinham estudantes de vários países latinos. O que deu errado?
Será que, o que esperavam da UNILA, não aconteceu? Será que a UNILA não fez o ‘trabalho de casa? Será que os países latinos não foram suficientemente convincentes na mesma fé de construção da América Latina. OU, que, as eleições de 2014, as manifestações de milhões de brasileiros nas ruas gritando “fora políticos, fora partidos”, lhes mostraram a realidade? E que não era a ‘sua visão de realidade.
As construções que anunciaram na cidade de Foz, a maioria delas, era uma publicidade política, ao meu ver, elas tinham um rótulo. Uma ‘marca ligada à política.
Sempre, nas prévias de uma eleição, as construções aparecem, de um ou, outro lado. Na política maior, os supostos dois lados, são um. É a teoria da tesoura de ‘Lênin eu prefiro identificar isso, como a estratégia do comerciante e várias lojas suas, com nomes diferentes.
Os “cientistas políticos”, acreditam que a propaganda de construções na cidade, antes mesmo das construções propriamente, elas identificam focos de poder e anula outros. Qualquer um preferiria votar em quem prometesse algo ou, estivesse ‘envolto em algum poder, ao invés de nada. De outra forma isso é um uso indevido, midiático, do aparelho do Estado.
Mas não é isso o que dá voto. Isso, identifica alguns blocos políticos e anula outros. O que dá voto é a propaganda e a mídia (paga), que se cria em torno do rótulo, aliando-o aos candidatos do bloco, que não devem aparecer como os idealizadores, seja de qual ‘construção for, mas devem aparecer como que, fazendo parte do grande empreendimento. E aí, todos parecem que se confundem, no entanto, só os escolhidos, terão acessos a reuniões onde o tema da ‘construção, possa ter relevância e interesse político.
Por muitos anos, a propaganda da 2ª. ponte serviu aos governos e os manteve no poder, apenas pela expectativa, a ponte não saiu do lugar, que é lugar nenhum, mas durante décadas serviu como ‘referência de poder a grupos determinados. E estes grupos souberam se aproveitar disso. E agiram como age um lobista, com informações privilegiadas. Mas evidente que ‘os desvalidos, não ficariam inertes e reagiriam na mesma medida, porém, se aproveitando dos prováveis erros, do outro, na medida mesma de sua cumplicidade.
Bastava estar próximo de um destes ‘iluminados, que apregoavam a construção da 2ª. ponte, que a pessoa recebia fluidos de positividade, entretanto, para que os fluídos surtissem efeitos, antes, era necessário um bom emprego, junto aos iluminados.


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