Você
ouve sempre a mesma ladainha?
Subtítulo:
“... na mesma tensão, no mesmo tom, com as mesmas pessoas, vestindo os mesmos ‘uniformes, tatús, cabeleiras ou não, as
mesmas crenças teoréticas? Seu mundo caiu ..., e você não viu!
Por Luiz C.S. Lucasy
– FozVox
Escrevi um texto a favor de Bolsonaro. ‘O cara, teve a coragem de se candidatar
a Presidente em um País dominado pelo Foro de s. Paulo! Ora, é o que eu acho,
baseado em algum conhecimento que contextualizo com certa frequência. Muitos
que se dizem a favor de Bolsonaro, não compartilharam o texto, não fizeram
comentários, não disseram nada. A conclusão que chego é que eles não sabem o
que comentar. E não compartilham porque ‘a
minha fama de anticomunista, precede a minha pessoa, segundo eles, e eles
são simpáticos aos comunistas, enquanto os comunistas os querem ver ‘no osso!
Ou, fazem jogo duplo. Maquiavélico ..., quanta esperteza! E tudo isso poderia
ser esclarecido em uma conversa de boteco!
Veja, isso que acabo de dizer é apenas um
indicativo do problema. Este problema de relações humanas ele tem a dimensão de
toda a cidade e País. Porque você acredita, que dominaram a imprensa nos anos
60? Essa dificuldade de relações humanas tem profundidade das Fossas Marianas
nos dias de hoje e, há algumas décadas. Isso foi criado.
Tem gente que realmente se sente uma
espécie de “ser especial”, intocável. Ora, isso lembra Eliot Ness e neste caso,
ele tinha que ser intocável, pela própria polícia comprada por Al Capone. Mas
não neste caso de pessoas de cidade do interior ou não, onde o mais arriscado
que fazem é um contrabando promovido pelo próprio governo em associação com a
China, para destruir, o já incipiente capitalismo comercial.
Todos que a tem, em recônditos lugares da
própria alma, sem humildade, à escondem,
à ignorância. Protegem seus preconceitos, que lhes são caros. Fingem por vida.
E agem mal e porcamente na internet com
enigmas ininteligíveis. E isso os colocam em situação de vulnerabilidade
cultural, com relação a existência real que passa ao largo. Como diria
Lobaczewski, isso é um tipo de ego deformado pelos nossos traços instintivos e
emocionais (egotismo).
Ora, quando se preocupam com “um vereador
corrupto”, em meio a milhares deles, e se debruçam sobre o caso como
investigadores, o que fazem, pode ser correto até certa medida, na medida mesma,
em que a coisa se torna pública pela própria ação do indivíduo, fora disso, se
caracteriza como perseguição e como tal, se provoca uma série de danos de ambos
os lados, do vereador corrupto e também do denunciante que pode ser processado
por exemplo. Cito este caso bem particular, limitado a uma pessoa. Não entro no
mérito de organizações que usam pessoas.
E porque isso acontece? De se preocupar
com efeitos e não as causas? Porque o foco da atenção se centrou ‘nos efeitos de um mal infinitamente maior e
se não mudar a relação de análise e compreensão do mal maior, isso continuará
indefinidamente, como a ação de irradiação atômica.
Acontecerá com ‘vereadores, com ‘empresários
e outros tantos em todos os poderes da república, independente[mente] de quem
seja. Desta forma a sociedade é responsável pelo que aconteça ao vereador
corrupto e seu acusador. O peso do crime está na essência geradora e não no produto final, quem tem responsabilidade
sobre a origem do mal é a sociedade que se propôs a algo, cuja incompetência em
reunir pessoas capazes de compreender o fenômeno,
ou cerceá-lo fracassou. E não se admite falar a respeito! Isso é um nonsense!
Voltando e Resumindo ....
Até o sindicalismo dos anos 80 as pessoas
(envolvidas em temas políticos) se encontravam nos bares após a saída do
serviço, conversavam, tomavam uma cerveja, fumavam cigarro e tudo corria bem.
Faziam isso com relativa frequência nas sextas feiras. A mídia transformou isso
em propaganda de televisão e ridicularizou o ambiente.
Depois vieram os 'higienistas e tiraram o cigarro. De fato, Paulo Salim Maluf foi o
ceifeiro.
Isso
acontece com a mudança da linha de produção para a robótica. As máquinas velhas
vêm para o Paraguai, junto alguns técnicos. As fábricas conseguem isenção de
impostos nos fumos de má qualidade e o governo aumenta os impostos para os
fumos de boa qualidade. O aumento do imposto no Brasil é para subsidiar a
exportação do fumo para Europa e EUA. Para se ter uma ideia, de valores, a
Souza Cruz ofereceu aos militares, pagar a dívida do Brasil em troca de 10 anos
de isenção de impostos. Era o capitalista dizendo: “dinheiro não é o problema,
o problema é a sua cabeça”! E entrou o FHC!
De
outra forma, o tabaco e o vinho fazia parte da cesta básica ‘do trabalhador, desde a revolução
industrial e isso encarecia o salário em 5%. Com o aumento do controle sobre o
dinheiro dos municípios e, a sua gradual substituição, do dinheiro, pelo cartão
de crédito e outros cartões (ônibus), o fumo e o vinho saem da composição do
salário a título de serem maléficos à pessoa, quando na verdade a questão era
matemática de interesse do próprio governo que compensou – os não fumantes -
com os impostos altíssimos aos fumantes, com o aumento absurdo do cigarro de
média qualidade. E os higienistas e liberais, comunistas e burocratas
aplaudiram. Impossibilitaram o ‘assalariado
de poder fumar cigarros de média qualidade e, apelando aos cigarros de baixa
qualidade, enquanto os líderes do governo fumam charutos cubanos. Afinal,
porque essa gente ‘limpinha, não faz
campanha contra o tabagismo em Cuba?
Nos EUA se você quiser namorar uma garota,
que você conheceu no bairro, deve convidá-la para ir a uma lanchonete isso já é
o próprio pedido de namoro.
Nas universidades privadas, no Brasil, haviam
os bares próximos para oferecerem lanches antes da entrada na universidade, no
intervalo e quando os professores faltavam.
Nos trabalhos públicos as conversas
acontecem no horário de almoço, que é de mais de duas horas.
A
conversa entre os conhecidos do mesmo ambiente é uma forma de digerir o que
acontece no dia-a-dia. É a prática da sinceridade, do auto-conhecimento. Do
quanto não sabe; do quanto aprende; de discernir a própria ignorância ou preconceitos.
Imagine
um barzinho na UNILA - isso aconteceu - um sujeito quis falar, digamos, da
direita de forma respeitosa, logo foi visto como inimigo! Isso confronta o
discernimento e a visão científica e distorce a visão de mundo natural
(Lobaczewski) e, dilacera as relações humanas.
Isso acontece em muitas igrejas
evangélicas, onde o sujeito se sente 'consagrado
e puro, assim como o higienista, o suposto liberal jeitosinho, ‘o tariqeiro, as células comunistas, os
internautas com a missão de confundir os meios de comunicação etc. Todos tão
santos, que dá medo.
Esse
indivíduo não percebe, que para ele ‘ser
puro, é preciso condicionar o outro à condição de impuro, isso é
preconceito e premeditação. Mas sem isso não há comparação. Em não havendo
comparação ele perde o sentido de existir. Nisso se resumiu as relações entre
as pessoas. Uma forma sublime de ignorância. Essa é a questão de
responsabilidade da sociedade. Afinal, o que pretendem segregando o MST, os
índios, os quilombolas e, as minorias?
Hoje se forma blocos de internet.
Conversas virtuais. Elas mostram apenas um pedaço, um trecho daquilo que se quer
dizer. Quase toda conversa de internet é feita de ‘chavões. Um aceno de viajante, como aquele sujeito que passa de
carro e acena e no aceno parece querer dizer tudo, quando não diz absolutamente
nada. Isso é a internet de chavões.
Isso pode mudar se, se usar a internet como apoio a um ambiente cultural real de pessoas que conversem entre si. As
pessoas que vivem atrás de 'maquininhas,
não conversam. Tem dificuldades para expor um assunto. E geralmente quando
conseguem é pela ativação emocional que despreza os requintes de educação
humana. No entanto, para sair dessa redoma de ignorância em relações humanas é
necessário se expor.
Evidente que ‘os sagrados (de organizações comunistas e seitas), tem enormes
dificuldades junto ao público. Sua relação com o público é de “uso da pessoa”,
para alguma finalidade ou cooptação.
Nesse sentido, ‘a direita, passa ao largo
ela não quer ‘organizar ninguém. Cada
um deve ter a cultura suficiente para saber o que faz em determinados ambientes
onde isso é prevalente. Evidente que as massas ficam de fora pela própria
ignorância e então, são manipuladas pela esquerda ..., com 'saberes africanos, indígenas etc., coisa que a direita não faz,
por uma questão de princípio da liberdade de pensamento.
Agora, o que a direita não faz e deveria
fazer e se não faz é porque não sabe, é criar o ambiente cultural propício para
que todos tenham a mesma oportunidade. Esse ambiente é público, até então, eram
os bares ou, clubes.
Saltar dessa exposição natural, para sala
da aula ou tribuna de oratória é possível, mas sempre haverá um vácuo de
realidade e de alienação.
A
deputada do PT cujo nome têm cinco sílabas, três "K's" e um
"Y" (Erika Kokay), ela é um exemplo típico de mistificação de si,
para si e, só é suportável no próprio meio, místico político. Próprio de uma
pessoa que não conversa com outras pessoas diferentes dela. Ela sempre se
considerou uma "autoridade de esquerda", e sempre foi "boazinha
com os pobres e desprezível com os ricos (...)". (Bem, o Palloci é rico,
Lula é rico! Ela é rica!). Isso fica evidente em todos os seus discursos. Na
forma de falar, na forma de olhar, na forma de se vestir etc. Evidente que isso
não é assunto para internet é apenas um exemplo das anomalias criadas também,
pela internet e o isolamento das pessoas em grupos homogêneos.
Esse escrito é para quem tem alguma visão
de vida e ainda é um ser humano normal e que não se assusta com alguém fumando,
ou falando algo mais forte ou diferente daquilo que está habituado a ouvir no
seu pequeno mundinho de proletários ‘ascetas
ou burgueses ‘empedernidos, como
filho de Lula, no Uruguai, o Palloci com tornozeleiras etc.
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