em desenvolvimento ...
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O
Brasil na UTI
Tema: da cidade de Foz do Iguaçu – PR
Circunstância: prisão do Dr. Brito (vereador)
Por Luiz C.S. Lucasy FozVox
Não sou natural desta cidade de Foz. Sou natural da
cidade de s. Paulo, mas vim para cá há mais de 35 anos e trouxe um negócio comigo.
A minha cidade não oferecia mais condições de vida decente. As indústrias
estavam em estado de alerta. Não contratavam mais pessoas. Sarney havia
ameaçado, havia dado um sinal de que o capitalismo não era bem-vindo. E Sarney
era presidente do País de um país gigante e doente.
Não vim para trabalhar na Itaipu e nem para
concorrer com outros brasileiros no mercado local. E nunca pensei em serviço
público ou política, em termos de emprego. Meu negócio durou desde Collor até o
final do primeiro mandato de FHC. Durou pouco, mas o País, igualmente, vivia um
momento de falsidade, com o “Plano Real”, que muito em breve atacaria o sistema
de Habitação e os Bancos do Estado, para quebrar os governos, essa era a
verdadeira intenção deste novo governo que começava no Brasil.
Nesse tempo fiz boas amizades com paraguaios e
fui convidado pela prefeitura de uma cidade do Paraguai para levar meu negócio
para lá. Mas, ainda acreditava que o Brasil era o mesmo que conhecia, quando
jovem. Cheguei a acreditar que o Mercosul fosse uma boa saída para negócios,
para aumentar a liberdade dos negócios, tirando a “polícia”, dos negócios
privados. Eu estava muito enganado.
O Mercosul não era para negócios, mas, política
partidária de um partido Único dirigido e comandado pelo viés da ONU! E cuja
intenção era a toma do Estado e Governo.
É bom que se diga que o Dr. Brito, como
vereador foi preso por receber ‘comissão
de negócios ilícitos, não importa o valor, o que importa é que esse dinheiro
foi pago com dinheiro de impostos de um povo, quase detento. Isso aparece mais
à frente.
O Dr. Brito como médico e não, tudo o mais que venham dizer dele, ele fez o que todo médico faz, ou
fazia, cura doenças e o faz de forma organizada, em hospital com enfermeiros e
aparelhos clínicos etc.
Os médicos brasileiros perderam, ou nunca
tiveram a feliz oportunidade de serem médicos em cidades pequenas, com
consultório nos bairros e terem uma vida em paz.
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Não
tão rica, mas feliz. Mesmo porque no Brasil, talvez não exista uma cidade
equilibrada e limpa moralmente.
Se algum dia, um médico salvou uma pessoa por
intuição própria, sem o uso da máquina de saúde, e realmente como doutor em
medicina, ele fez uma parte do trabalho de Jesus Cristo.
E por isso a profissão é um tanto mais
considerada que as outras, porque lida com a saúde das pessoas e elas precisam
ter confiança no médico e só se confia, quando o médico transpira confiança e
para conseguir isso, realmente deve ter algum mérito de alma, fora isso é
atendimento de urgência, a afrouxar a corda do enforcando.
Preciso ir ao um dentista, a quantidade deles é
muito grande, também é grande a quantidade de aprendizes, mas falta o dentista,
continuo procurando um dentista.
Qualquer ser humano merece respeito: o que
rouba e, o que é roubado. Agir em nome do roubado e, em nome dele, criar blocos
de poder irreconhecíveis da própria humanidade, que pune a todos em nome de
todos é princípio do Nazismo e do Comunismo e não tem fim e, é crescente, até o
limite do extermínio.
Ora, na saúde por exemplo, nunca há uma solução
satisfatória e a cada dia ela perde um elemento do que outrora podia ser
considerado medicina. Hoje, jovens médicos aprendem a medicina, com pacientes
em estado avançado de doença. Certamente, lhes falta experiência.
No Brasil tivemos a experiência do “esquadrão
da morte”, no Rio de Janeiro e São Paulo, o crime aumentou, se organizou e
trouxe as drogas. Os próprios membros do esquadrão, depois de criados, e usados
pela sociedade que os criou, foram preteridos pela mesma sociedade, e tratados
como pessoas perigosas e muitos deles, reagiram a isso. Os negócios ilícitos,
nunca cessaram de existir, mudaram a forma. Assim como a Máfia italiana que
procurou refúgio seguro em Hollywood!
Na cidade de Foz do Iguaçu, sofreu um grande ‘baque, com o aumento populacional. Se
alguns políticos acreditavam que quanto mais gente mais dinheiro, da mesma
forma, quanto mais gente mais despesas e problemas. (Mas, não, seus problemas?
dos supostos dirigentes políticos e empresários, isso é um elemento de
distorção).
A relação, de população de cidade, neste modelo
político, é semelhante à relação que se faz com a população carcerária. Tanto
que chegamos a tais absurdos, de um desempregado de anos, desejar estar preso,
especialmente se puder prestar algum serviço.
Isso quer dizer, que deve haver equilíbrio nas
coisas e no governo para que ninguém sofra mais que o que é normal ao ser
humano sofrer, no desabrochar da existência e sua
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luta
interna pela libertação de si mesmo primeiro, da nesciência, depois dos
diversos graus de ignorância: familiar, religiosa, social, econômica etc.
Os velhos governos de Foz, antes de 2004,
governos interioranos, preparados para ‘buracos
de ruas, placas de sinalização, aterramentos de área lacustre, negócios
citadinos e espertezas empresariais, não haviam acompanhado a evolução dos
problemas que assolavam a cidade, após o aumento populacional e,
principalmente, após o mercado Chinês à porta do País. O que indicava,
desemprego e fechamento de indústrias no Brasil.
Em 2004 Foz é tomada não por políticos
propriamente, como seriam os anteriores, mas por um ´movimento político internacional, por trás daquilo a que chamavam
de ‘programa político. Sua primeira
ação, que já estava escrita em documentos partidários, por exemplo, destes
mesmos que tomaram o poder em 2004, era tomar a saúde para os cuidados diretos
do Estado. E isso significava um rearranjo das empresas (terceirizadas) que
assessoravam a saúde.
Nesse sentido se criou leis específicas de
terceirização, para dar abertura, para que políticos interessados abrissem
empresas em nome de terceiros. Esse era o verdadeiro problema da
“terceirização”, não outro, como diziam, por exemplo, com relação à
deterioração das relações trabalhistas. A terceirização com envolvimento
político, que aconteceu na Petrobras, por exemplo, por princípio, era algo
próprio de ‘lobistas brasileiros. Não
confundir com lobistas americanos (do Norte).
É evidente que podiam fazer isso, à seco! Podiam cancelar contratos,
demitir por qualquer motivo, como fizeram com a Santa Casa e até hoje, desde
2006, mesmo a Santa Casa tendo dado o
dinheiro, ainda não deram a menor satisfação aos 600 funcionários
demitidos, o que se dirá pagar sua indenização.
Certamente uma indenização mais justa que a
indenização de 60 mil ‘pretensos
salvadores da pátria. Que no máximo salvaram a si próprios em uma ‘licitação forçada e conivente com um grupo de políticos e
militares que saiam do poder.
Seco por seco, já haviam apresentado seu ‘crachá! Mas, não seria aconselhável,
continuar nessa linha de ilegitimidade, ao menos após um trauma inicial, pois
que uma situação traumática se somaria a outra e isso não teria um bom fim. No
entanto se, ci confundissem e fundissem tantas situações escandalosas e elas
fizessem parte da mídia, diariamente, a loucura pareceria normalidade.
(Durkheim havia dito isso, creio no século XIX e O. de Carvalho não se cansaria
de repetir isso nos séculos XX e XXI).
De outra forma, não ‘mudaram da água para o vinho, porque tinham que contar com pessoas
treinadas em determinadas áreas e não cometeriam os mesmos erros que cometeu o
falecido Hugo Chaves em Venezuela que em 2001, demitiu mais de 20 mil
venezuelanos da indústria de petróleo, a segunda maior do mundo em volume de
matéria prima, e colocou no seu lugar ‘cubanos
inexperientes, o resultado todo mundo já conhece. Algo semelhante está
acontecendo na medicina. Não por conta dos cubanos
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que
vieram ao Brasil, mas pelas medidas impostas, condicionalmente, à categoria dos
médicos.
No transporte, contaram com aqueles que já
praticavam o transporte. Doravante, com a participação do Estado. Um caso, que
deixou claro a ação do Estado foi quando houve um inquérito público sobre o
transporte;0 o alvo político, eram as empresas de transporte, ao menos, assim
se pensava. Até que um diretor do consórcio declarou que a cidade – o governo –
devia ao transporte 43 milhões de reais. Bem, evidente que o transporte havia
prestado um serviço ao governo. E agora, estava cobrando.
No caso da saúde não é nada diferente, para as
empresas que estão ao redor, excetuando, por exemplo a White Martins (e, Air
Products para o Nordeste e Norte), que nenhum governo, em sã consciência
ousaria fazer propostas deficientes, pela experiência de mundo e seriedade que
eles têm.
Mas, quanto aos outros, citadinos,
interioranos, ‘marinheiros de primeira
viagem, no que se refere à política internacional (ONU), não seria de se
estranhar que houvessem acordos. Acordos como aqueles que tiraram os terrenos
populares e criaram um “boom artificial” no preço dos terrenos. Acordos que
parecem vantajosos, mas que logo se mostram como artifícios malignos e
contratos alterados; por desonra não se presta consideração alguma.
O que nenhum destes empresários práticos,
políticos regionais dispersos e populares, ou proprietários de negócios
imaginaram, era o “tamanho do poder”, com que negociavam ou se aliavam. E que este poder, irreconhecível por
ele mesmo, se comesse a si mesmo. Pois que o objetivo é uma mudança substancial
e suas ‘bases falantes, nos sindicatos e
partidos, não ocultam isso, quando dizem que são anticapitalistas. Logo,
desprezam tudo nesse meio, até as instituições, criadas nessas bases. E todas
foram criadas nessas bases! Por eles mesmos e ao denegrirem as instituições
negam os próprios cargos.
.... E que, qualquer aliança, de iniciativa privada, de empresa privada, com
este poder, seja por uma simples e o que deveria ser uma inocente licitação,
pode se transformar em um grande problema, pois que a consideração e respeito,
neste modelo de política de concentração
de poder, como um “buraco negro”, que atrai tudo para si, em um momento
determinado, pode implodir. Se não no universo geral, isoladamente em casos, à
parte. E isso é totalmente verificável.
Agora, o porquê de tudo isso, creio que seja
dito diariamente na imprensa; é pela simples desmoralização das instituições a
partir do Mensalão e das construções em países estrangeiros, quando uma lei de
2007 autorizada o BNDS a dar dinheiro a empreiteiras para construir no ‘estrangeiro. Quer dizer, uma licitação
e tanto!
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A CPI como Publicidade
O curto episódio de vereança, da vida do Dr.
Brito (vereador de Foz do Iguaçu no período de 2016 a 2020), parece que será
interrompido neste janeiro de 2018, segundo o único jornal diário da cidade que
quando anuncia seu sucessor.
A ação do vereador Brito na câmara municipal
foi marcante, mesmo para os vereadores mais treinados, como aquele de “seis”
mandatos de quatro anos e que, não se candidatou por conta de um desastre
ocorrido na gestão do prefeito do PSB, o senhor Reni.
A primeira gestão, na história da cidade e
talvez do Estado, onde foram presos o prefeito e os vereadores, exceto três
vereadores: Vitorassi, Bobato e Gessani.
O curioso nesse fato e de certa forma ele
combina com o que aconteceu agora, com o Dr. Brito, é o fato, de os vereadores
se saberem em situação de risco, devido à prisão do prefeito e ainda se
candidatarem como se nada pudesse lhes acontecer, D mesma forma, Dr. Brito, que
assumiu o lugar de um destes e, da mesma forma, Dr. Brito, provocou grupos
poderosos, como se nada devesse. E talvez não devesse, ou considerasse que
comissão fosse algo natural. De fato, comissão é natural no capitalismo e não
em dinheiro que envolva impostos, especialmente, em níveis altíssimos de extorsão.
Será que ao assumir o cargo de vereador o Dr.
Brito já recebia comissões provenientes de impostos? Bem, se assim fosse,
jamais deveria levantar questões seríssimas de envolvimento de sindicatos,
governo federal e monopólios privados, protegidos pelo Estado, em termos de
indicações ao prefeito.
Agora, se as ‘comissões (e, favorecimento em
licitações), vieram depois dos eventos na câmara, junto com o apoio que passou
a dar à candidatura de Bolsonaro e a mudança de nome do Partido para Patriotas,
então, foi excesso de confiança com o intuito, em germe, de prejudicar a campanha de Bolsonaro na região.
Quando o PT se pretendeu mais que “Caçador de
Marajás” (Collor de Mello), criou o sistema parlamentar de CPI’s.
Seus vereadores, deputados e senadores, se
usavam das vantagens do cargo, no entanto, isso era discretíssimo. O caso Celso
Daniel por exemplo, ficou pouco conhecido, na época e assim mesmo porque chegou
ao extremo da crueldade.
No mais, as CPI’s do PT, aconteciam com a “mão
do gato”, tinham sempre um caráter publicitário que ocultava no que era ruim
para o partido e divulgava, no que era de interesse para o partido.
Só
depois de haver ganhado as eleições de 2002 é que o sistema de sustentação partidária
– de uma ansiedade anormal – assume outro patamar. Este novo patamar foi
chamado, alcunhado ,
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apelidado,
de “mensalão”, porque era pago mensalmente o que também caracterizava um caráter de habitualidade,
normalidade, ausência de ilícito e também um caráter psicopático de
não distinção do certo e errado. Todo o ‘esquema, se usava de dinheiro de
impostos e associação a empresas.
Nos casos mais atuais, as CPI’s das prefeituras
regionais, pelo envolvimento do próprio Governo Federal, em sistemas de
cobrança, monopólios, acordos entre representantes do governo e prefeituras, os
efeitos recaem mais sobre o sistema político que aprovou tudo isso, do que
sobre o empresariado, associado ao
governo, até o momento que se percebe vítima!
Se as CPI’s municipais querem atingir os cartéis, os monopólios regionais, consórcios etc., antes de qualquer coisa deve
se pautar pela integridade dos membros da CPI, depois ter todos os documentos de
aprovação do negócio. Quando se faz uma CPI contra uma empresa coligada ao
Estado e que necessitou da aprovação da câmara, obviamente a CPI é contra o
empresário e, os próprios políticos que aprovaram o acordo. Logo, a CPI vai
inquirir a todos ou, se fixar em um ponto específico, não se fixando em outro,
isso gradua a importância e o interesse dos promotores da CPI. Interesses que podem ser meramente midiáticos.
No estado do Paraná, com relação ao Pedágio,
cometeram o mesmo engano. Lerner previa que isso iria acontecer e se protegeu
no contrato. O máximo que podiam fazer era atacar ‘as empresas que cuidavam dos
pedágios sem nenhum resultado efetivo. Seria o mesmo que ‘agir com violência com o companheiro de cela, por soltar puns
demais!
Quando o Dr. Brito começou com as CPI’s (do
lixo do transporte de massas), já se sabia que não haveria resultado algum.
A única coisa que se poderia pedir – e não
exigir – é que se permitissem novos concorrentes no transporte de massas ou, na
coleta de lixo e, a definição de aterro sanitário como um risco futuro de
contaminação terminal, com a alternativa de geração de energia pela queima de
resíduos e, nada mais para os dois casos.
No entanto, sequer houve uma consideração a
respeito desses pedidos, E jamais estes pedidos caberiam às empresas.
As empresas e os agentes políticos, fizeram de
um tudo para aprovarem os projetos e, contavam com a garantia do governo de não
concorrência e não alteração de “uma linha” do contrato, mediante uma contribuição
solidária.
O governo (do governo municipal ao Federal),
assumiria toda a responsabilidade, do que quer que fosse. Desta forma, a
empresa passa a ser um adendo de uma importância relativa ao que contribui. Uma
terceirizada de apoio estratégico como diria o ministro do trabalho do PDT, o
senhor Magri, todo o sistema se tornaria “imexível”. Portanto uma CPI nula e
apenas, midiática.
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Breve histórico das Licitações
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