sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

O Brasil não tem o direito de ser Pobre!

em desenvolvimento ...




Página 1 | Capítulo 1 - Parte 1
O Brasil na UTI

Tema: da cidade de Foz do Iguaçu – PR
Circunstância: prisão do Dr. Brito (vereador)

Por Luiz C.S. Lucasy FozVox

Não sou natural desta cidade de Foz. Sou natural da cidade de s. Paulo, mas vim para cá há mais de 35 anos e trouxe um negócio comigo. A minha cidade não oferecia mais condições de vida decente. As indústrias estavam em estado de alerta. Não contratavam mais pessoas. Sarney havia ameaçado, havia dado um sinal de que o capitalismo não era bem-vindo. E Sarney era presidente do País de um país gigante e doente.
Não vim para trabalhar na Itaipu e nem para concorrer com outros brasileiros no mercado local. E nunca pensei em serviço público ou política, em termos de emprego. Meu negócio durou desde Collor até o final do primeiro mandato de FHC. Durou pouco, mas o País, igualmente, vivia um momento de falsidade, com o “Plano Real”, que muito em breve atacaria o sistema de Habitação e os Bancos do Estado, para quebrar os governos, essa era a verdadeira intenção deste novo governo que começava no Brasil. 
Nesse tempo fiz boas amizades com paraguaios e fui convidado pela prefeitura de uma cidade do Paraguai para levar meu negócio para lá. Mas, ainda acreditava que o Brasil era o mesmo que conhecia, quando jovem. Cheguei a acreditar que o Mercosul fosse uma boa saída para negócios, para aumentar a liberdade dos negócios, tirando a “polícia”, dos negócios privados. Eu estava muito enganado.
O Mercosul não era para negócios, mas, política partidária de um partido Único dirigido e comandado pelo viés da ONU! E cuja intenção era a toma do Estado e Governo.

É bom que se diga que o Dr. Brito, como vereador foi preso por receber ‘comissão de negócios ilícitos, não importa o valor, o que importa é que esse dinheiro foi pago com dinheiro de impostos de um povo, quase detento. Isso aparece mais à frente.
O Dr. Brito como médico e não, tudo o mais que venham dizer dele, ele fez o que todo médico faz, ou fazia, cura doenças e o faz de forma organizada, em hospital com enfermeiros e aparelhos clínicos etc.
Os médicos brasileiros perderam, ou nunca tiveram a feliz oportunidade de serem médicos em cidades pequenas, com consultório nos bairros e terem uma vida em paz.
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Não tão rica, mas feliz. Mesmo porque no Brasil, talvez não exista uma cidade equilibrada e limpa moralmente.
Se algum dia, um médico salvou uma pessoa por intuição própria, sem o uso da máquina de saúde, e realmente como doutor em medicina, ele fez uma parte do trabalho de Jesus Cristo.
E por isso a profissão é um tanto mais considerada que as outras, porque lida com a saúde das pessoas e elas precisam ter confiança no médico e só se confia, quando o médico transpira confiança e para conseguir isso, realmente deve ter algum mérito de alma, fora isso é atendimento de urgência, a afrouxar a corda do enforcando.
Preciso ir ao um dentista, a quantidade deles é muito grande, também é grande a quantidade de aprendizes, mas falta o dentista, continuo procurando um dentista.

Qualquer ser humano merece respeito: o que rouba e, o que é roubado. Agir em nome do roubado e, em nome dele, criar blocos de poder irreconhecíveis da própria humanidade, que pune a todos em nome de todos é princípio do Nazismo e do Comunismo e não tem fim e, é crescente, até o limite do extermínio.
Ora, na saúde por exemplo, nunca há uma solução satisfatória e a cada dia ela perde um elemento do que outrora podia ser considerado medicina. Hoje, jovens médicos aprendem a medicina, com pacientes em estado avançado de doença. Certamente, lhes falta experiência.

No Brasil tivemos a experiência do “esquadrão da morte”, no Rio de Janeiro e São Paulo, o crime aumentou, se organizou e trouxe as drogas. Os próprios membros do esquadrão, depois de criados, e usados pela sociedade que os criou, foram preteridos pela mesma sociedade, e tratados como pessoas perigosas e muitos deles, reagiram a isso. Os negócios ilícitos, nunca cessaram de existir, mudaram a forma. Assim como a Máfia italiana que procurou refúgio seguro em Hollywood!

Na cidade de Foz do Iguaçu, sofreu um grande ‘baque, com o aumento populacional. Se alguns políticos acreditavam que quanto mais gente mais dinheiro, da mesma forma, quanto mais gente mais despesas e problemas. (Mas, não, seus problemas? dos supostos dirigentes políticos e empresários, isso é um elemento de distorção).
A relação, de população de cidade, neste modelo político, é semelhante à relação que se faz com a população carcerária. Tanto que chegamos a tais absurdos, de um desempregado de anos, desejar estar preso, especialmente se puder prestar algum serviço.
Isso quer dizer, que deve haver equilíbrio nas coisas e no governo para que ninguém sofra mais que o que é normal ao ser humano sofrer, no desabrochar da existência e sua

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luta interna pela libertação de si mesmo primeiro, da nesciência, depois dos diversos graus de ignorância: familiar, religiosa, social, econômica etc.
Os velhos governos de Foz, antes de 2004, governos interioranos, preparados para ‘buracos de ruas, placas de sinalização, aterramentos de área lacustre, negócios citadinos e espertezas empresariais, não haviam acompanhado a evolução dos problemas que assolavam a cidade, após o aumento populacional e, principalmente, após o mercado Chinês à porta do País. O que indicava, desemprego e fechamento de indústrias no Brasil.
Em 2004 Foz é tomada não por políticos propriamente, como seriam os anteriores, mas por um ´movimento político internacional, por trás daquilo a que chamavam de ‘programa político. Sua primeira ação, que já estava escrita em documentos partidários, por exemplo, destes mesmos que tomaram o poder em 2004, era tomar a saúde para os cuidados diretos do Estado. E isso significava um rearranjo das empresas (terceirizadas) que assessoravam a saúde.

Nesse sentido se criou leis específicas de terceirização, para dar abertura, para que políticos interessados abrissem empresas em nome de terceiros. Esse era o verdadeiro problema da “terceirização”, não outro, como diziam, por exemplo, com relação à deterioração das relações trabalhistas. A terceirização com envolvimento político, que aconteceu na Petrobras, por exemplo, por princípio, era algo próprio de ‘lobistas brasileiros. Não confundir com lobistas americanos (do Norte).

É evidente que podiam fazer isso, à seco! Podiam cancelar contratos, demitir por qualquer motivo, como fizeram com a Santa Casa e até hoje, desde 2006, mesmo a Santa Casa tendo dado o dinheiro, ainda não deram a menor satisfação aos 600 funcionários demitidos, o que se dirá pagar sua indenização.
Certamente uma indenização mais justa que a indenização de 60 mil ‘pretensos salvadores da pátria. Que no máximo salvaram a si próprios em uma ‘licitação forçada e conivente com um grupo de políticos e militares que saiam do poder.
Seco por seco, já haviam apresentado seu ‘crachá! Mas, não seria aconselhável, continuar nessa linha de ilegitimidade, ao menos após um trauma inicial, pois que uma situação traumática se somaria a outra e isso não teria um bom fim. No entanto se, ci confundissem e fundissem tantas situações escandalosas e elas fizessem parte da mídia, diariamente, a loucura pareceria normalidade. (Durkheim havia dito isso, creio no século XIX e O. de Carvalho não se cansaria de repetir isso nos séculos XX e XXI).   
De outra forma, não ‘mudaram da água para o vinho, porque tinham que contar com pessoas treinadas em determinadas áreas e não cometeriam os mesmos erros que cometeu o falecido Hugo Chaves em Venezuela que em 2001, demitiu mais de 20 mil venezuelanos da indústria de petróleo, a segunda maior do mundo em volume de matéria prima, e colocou no seu lugar ‘cubanos inexperientes, o resultado todo mundo já conhece. Algo semelhante está acontecendo na medicina. Não por conta dos cubanos

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que vieram ao Brasil, mas pelas medidas impostas, condicionalmente, à categoria dos médicos.
No transporte, contaram com aqueles que já praticavam o transporte. Doravante, com a participação do Estado. Um caso, que deixou claro a ação do Estado foi quando houve um inquérito público sobre o transporte;0 o alvo político, eram as empresas de transporte, ao menos, assim se pensava. Até que um diretor do consórcio declarou que a cidade – o governo – devia ao transporte 43 milhões de reais. Bem, evidente que o transporte havia prestado um serviço ao governo. E agora, estava cobrando.
No caso da saúde não é nada diferente, para as empresas que estão ao redor, excetuando, por exemplo a White Martins (e, Air Products para o Nordeste e Norte), que nenhum governo, em sã consciência ousaria fazer propostas deficientes, pela experiência de mundo e seriedade que eles têm.
Mas, quanto aos outros, citadinos, interioranos, ‘marinheiros de primeira viagem, no que se refere à política internacional (ONU), não seria de se estranhar que houvessem acordos. Acordos como aqueles que tiraram os terrenos populares e criaram um “boom artificial” no preço dos terrenos. Acordos que parecem vantajosos, mas que logo se mostram como artifícios malignos e contratos alterados; por desonra não se presta consideração alguma.
O que nenhum destes empresários práticos, políticos regionais dispersos e populares, ou proprietários de negócios imaginaram, era o “tamanho do poder”, com que negociavam ou se aliavam. E que este poder, irreconhecível por ele mesmo, se comesse a si mesmo. Pois que o objetivo é uma mudança substancial e suas ‘bases falantes, nos sindicatos e partidos, não ocultam isso, quando dizem que são anticapitalistas. Logo, desprezam tudo nesse meio, até as instituições, criadas nessas bases. E todas foram criadas nessas bases! Por eles mesmos e ao denegrirem as instituições negam os próprios cargos.   
.... E que, qualquer aliança, de iniciativa privada, de empresa privada, com este poder, seja por uma simples e o que deveria ser uma inocente licitação, pode se transformar em um grande problema, pois que a consideração e respeito, neste modelo de política de concentração de poder, como um “buraco negro”, que atrai tudo para si, em um momento determinado, pode implodir. Se não no universo geral, isoladamente em casos, à parte. E isso é totalmente verificável.
Agora, o porquê de tudo isso, creio que seja dito diariamente na imprensa; é pela simples desmoralização das instituições a partir do Mensalão e das construções em países estrangeiros, quando uma lei de 2007 autorizada o BNDS a dar dinheiro a empreiteiras para construir no ‘estrangeiro. Quer dizer, uma licitação e tanto!



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A CPI como Publicidade

O curto episódio de vereança, da vida do Dr. Brito (vereador de Foz do Iguaçu no período de 2016 a 2020), parece que será interrompido neste janeiro de 2018, segundo o único jornal diário da cidade que quando anuncia seu sucessor.
A ação do vereador Brito na câmara municipal foi marcante, mesmo para os vereadores mais treinados, como aquele de “seis” mandatos de quatro anos e que, não se candidatou por conta de um desastre ocorrido na gestão do prefeito do PSB, o senhor Reni.
A primeira gestão, na história da cidade e talvez do Estado, onde foram presos o prefeito e os vereadores, exceto três vereadores:  Vitorassi, Bobato e Gessani.
O curioso nesse fato e de certa forma ele combina com o que aconteceu agora, com o Dr. Brito, é o fato, de os vereadores se saberem em situação de risco, devido à prisão do prefeito e ainda se candidatarem como se nada pudesse lhes acontecer, D mesma forma, Dr. Brito, que assumiu o lugar de um destes e, da mesma forma, Dr. Brito, provocou grupos poderosos, como se nada devesse. E talvez não devesse, ou considerasse que comissão fosse algo natural. De fato, comissão é natural no capitalismo e não em dinheiro que envolva impostos, especialmente, em níveis altíssimos de extorsão.
Será que ao assumir o cargo de vereador o Dr. Brito já recebia comissões provenientes de impostos? Bem, se assim fosse, jamais deveria levantar questões seríssimas de envolvimento de sindicatos, governo federal e monopólios privados, protegidos pelo Estado, em termos de indicações ao prefeito.
Agora, se as ‘comissões (e, favorecimento em licitações), vieram depois dos eventos na câmara, junto com o apoio que passou a dar à candidatura de Bolsonaro e a mudança de nome do Partido para Patriotas, então, foi excesso de confiança com o intuito, em germe, de prejudicar a campanha de Bolsonaro na região.

Quando o PT se pretendeu mais que “Caçador de Marajás” (Collor de Mello), criou o sistema parlamentar de CPI’s.
Seus vereadores, deputados e senadores, se usavam das vantagens do cargo, no entanto, isso era discretíssimo. O caso Celso Daniel por exemplo, ficou pouco conhecido, na época e assim mesmo porque chegou ao extremo da crueldade.
No mais, as CPI’s do PT, aconteciam com a “mão do gato”, tinham sempre um caráter publicitário que ocultava no que era ruim para o partido e divulgava, no que era de interesse para o partido.
Só depois de haver ganhado as eleições de 2002 é que o sistema de sustentação partidária – de uma ansiedade anormal – assume outro patamar. Este novo patamar foi chamado, alcunhado ,

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apelidado, de “mensalão”, porque era pago mensalmente o que também caracterizava um  caráter  de  habitualidade,  normalidade,  ausência  de ilícito e também um caráter psicopático de não distinção do certo e errado. Todo o ‘esquema, se usava de dinheiro de impostos e associação a empresas.
Nos casos mais atuais, as CPI’s das prefeituras regionais, pelo envolvimento do próprio Governo Federal, em sistemas de cobrança, monopólios, acordos entre representantes do governo e prefeituras, os efeitos recaem mais sobre o sistema político que aprovou tudo isso, do que sobre o empresariado, associado ao governo, até o momento que se percebe vítima!
Se as CPI’s municipais querem atingir os cartéis, os monopólios regionais, consórcios etc., antes de qualquer coisa deve se pautar pela integridade dos membros da CPI, depois ter todos os documentos de aprovação do negócio. Quando se faz uma CPI contra uma empresa coligada ao Estado e que necessitou da aprovação da câmara, obviamente a CPI é contra o empresário e, os próprios políticos que aprovaram o acordo. Logo, a CPI vai inquirir a todos ou, se fixar em um ponto específico, não se fixando em outro, isso gradua a importância e o interesse dos promotores da CPI.  Interesses que podem ser meramente midiáticos.
No estado do Paraná, com relação ao Pedágio, cometeram o mesmo engano. Lerner previa que isso iria acontecer e se protegeu no contrato. O máximo que podiam fazer era atacar ‘as empresas que cuidavam dos pedágios sem nenhum resultado efetivo. Seria o mesmo que ‘agir com violência com o companheiro de cela, por soltar puns demais!

Quando o Dr. Brito começou com as CPI’s (do lixo do transporte de massas), já se sabia que não haveria resultado algum.
A única coisa que se poderia pedir – e não exigir – é que se permitissem novos concorrentes no transporte de massas ou, na coleta de lixo e, a definição de aterro sanitário como um risco futuro de contaminação terminal, com a alternativa de geração de energia pela queima de resíduos e, nada mais para os dois casos.
No entanto, sequer houve uma consideração a respeito desses pedidos, E jamais estes pedidos caberiam às empresas.
As empresas e os agentes políticos, fizeram de um tudo para aprovarem os projetos e, contavam com a garantia do governo de não concorrência e não alteração de “uma linha” do contrato, mediante uma contribuição solidária.
O governo (do governo municipal ao Federal), assumiria toda a responsabilidade, do que quer que fosse. Desta forma, a empresa passa a ser um adendo de uma importância relativa ao que contribui. Uma terceirizada de apoio estratégico como diria o ministro do trabalho do PDT, o senhor Magri, todo o sistema se tornaria “imexível”. Portanto uma CPI nula e apenas, midiática.


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Breve histórico das Licitações


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