quinta-feira, 26 de julho de 2018

O capitalismo e os infames


Notas 260718 500


Infames, tomaram o ‘capitalismo’, segundo a sua vontade ...


As classes dominantes odeiam  melhorar a vida das pessoas. Uma senhora britânica, falando sobre os <<refugiados>> em seu país, dizia: "é bom que eles entrem no país, afinal quem de nós que sujar as mãos com trabalhos ordinários?".  A conclusão é que as classes dominantes empurram os filhos para o cadafalso.

                                                     

Por Luiz C.S. Lucasy  


É maldosamente curioso como as pessoas reagem sobre algo que conhecem, de ouvir falar, nos bastidores. É como se estivéssemos em um teatro e preocupados com a vida pessoal dos atores, ao invés de entender a peça apresentada.

O sistema único de saúde, cujo fundamento era humanitário se transformou em uma corporação desumana. Os contratos para serviços diversos junto aos hospitais, na verdade, são acordos de acertos e divisão de dinheiro. O que deveria ser normal, 'curar o paciente',  seguindo um curso de princípio de humanidade, considerando que todos sejamos humanos, esse curso, tomou outro rumo. O rumo de uma gente, não todos é verdade, que estão  conscientes do mal que fazem aos outros, enquanto acreditam fazer o bem a si mesmos. 

Me refiro também aos representantes dos <<dominantes>>, às classes falantes.  Se prestaram a um jogo, que começou de uma forma e agora é outra e eles, Estas classes perderam a autonomia que tinham. Os agentes de governo não necessariamente são políticos ou empresários, são agentes do governo. Resta saber de que sistema de governo. De cara, um governo nada democrático e maquiavélico:

Ora, neste momento o Brasil tem um caso clássico de uma organização (FsP ) que quer tomar o país de assalto. E já criou uma crise econômica, simplesmente, pelo sumiço de dinheiro (2) em paraísos fiscais.

O sistema de governo tem homogeneidade no aspecto de vantagens do funcionalismo público em oposição aos trabalhadores. Nisso todos se confundem e se fundem, tanto empresários como políticos, funcionários públicos e agentes.
Isso, a fusão de interesses se repete em cada estado, desde Brasília. Não que as pessoas ‘falantes, universitários, filhos e amigos de empresários e políticos e seitas, não sejam bons moços e moças, mas é assim que enxergam a realidade, do ponto de vista de seus privilégios, o que é normal querer o bem para si, desde que, não afete o próximo, o que evidentemente não é o caso. Afeta e muito. Então, cria-se um ambiente de silêncio e uma suposta cumplicidade, para esconder e esconder-se e isso os deforma moralmente o que os faz agir de forma ‘esquisita’. Propriamente se homogeneízam na forma aparente de conduta. Ainda fica a questão do sentimento interno, onde atua ou não, o cristianismo como regulador de ambições e pecados mortais.
Não considero aqui, os desempregados e menos ainda dos ‘bolsistas e etc.’, eles estão fora da análise, não porque não existam ao meu ver ..., más, porque não existem da forma como acredito que devam existir, mesmo nas piores circunstâncias, não existem sequer como trabalhadores afetados (em sua existência).
Frente a essa realidade, os empresários se adequam ao que parece ser o mais forte, quando só o é, aparentemente, artificialmente, em função desse próprio desmantelo e separação da situação produtiva e administrativa. Quando fazem joguinhos jurídicos e alegram os advogados e os sócio-políticos, ou politólogos.
E também e não necessariamente, pelas próprias condições vantajosas de existência do empresário na condição de aceitação das mudanças artificiais na economia: a formação de REDES (de controle absoluto e fim do mercado livre), carteis, monopólios e aliam isso à modernidade, ao futuro absolutamente hipotético, e que no entanto é repetido entre as classes falantes, que entendem frações da realidade e às firmam, através do conhecimento fracionado, como se fossem a própria realidade, quando é a sua realidade visível, segundo as suas capacidades, inculcadas segundo um meio midiático já deformado.
Fundamentado no limite desse conhecimento, para cada grupo social, os agentes políticos, perpetuam um paredão invisível, entre a política e a economia e ainda no aspecto mundano, o que lhes eximem de responsabilidade civil e criminal, por isso a necessidade de exterminar o cristianismo, que evidentemente não pode compactuar com esse jogo demoníaco.
As forças usadas para separar são precisamente os sindicatos, partidos políticos, as estatais, o judiciário e mais recentemente setores religiosos, não tão cristãos.
Aliam-se em blocos de poder, através de redes, monopólios, blocos políticos (FSP – FS) e, a isso, chamam de democracia controlada desde esses poderes interligados e dando ao povo a ilusão do voto. Tudo acontece a partir do princípio mesmo, da separação forçada da realidade (3).

Ontem, falando com um destes funcionários de empresas privadas, próximos o bastante dos empresários, para ter alguma experiência da realidade das transformações do modelo econômico, ele disse-me sobre ..., as “REDES no capitalismo pós-moderno”, no contexto de um Estado, em parte, eleito por essas REDES, o que justificaria “a compra e venda de deputados”. Aquilo que ele havia me dito fazia sentido.
Ora, jamais um homem público, político, se envolveria em um “esquema de mensalão e petrolão”, exceto se não fosse um homem público e político, mas, um escroque, idiota o suficiente para enfiar dinheiro nas cuecas etc., um autônomo um, lobista brasileiro, para não confundir com o Lobista norte americano.
Disse-me, que as REDES, determinam o funcionamento do mercado em cada cidade. As compras de internet são um dos tentáculos da rede. É como se as indústrias quisessem eliminar os atravessadores, que abusaram da boa vontade do mercado. Isso é verdade. A armação de óculos custa em média 15 reais, na fábrica. Dois blocos de vidro e plástico, do que serão as lentes custa média 20 reais, no entanto, tem o trabalho de surfassagem e montagem. A diferença de movimentação de dinheiro em termos de valores para a indústria e o comerciante é muito diferente e inibidora do propósito produtivo. Por exemplo, o serviço dentário, de custo ínfimo, no que diz respeito às matérias primas, assume proporções gigantescas no consultório dentário.
Essas diferenças entre a indústria e o atravessador, que pode ser o médico, o dentista, o comerciante, o engenheiro ... o que não é o caso das profissões que não dependem das indústrias ..., essas diferenças elas nos fazem crer que isso seja uma questão de mercado e capitalismo. No entanto para a indústria isso não se justifica. Se justifica para o atravessador. E, no entanto, o capitalismo, não é nem uma coisa nem outra, não é, nem a superprodução, nem a esculhambação do que é feito dos produtos, com a égide, o selo, do imposto, que reage à altura da enganação.
O capitalismo só pode existir no contexto da integridade e honestidade: desde o empregado subalterno ao último homem mais poderoso do País. Ora, se isso não é possível, então o capitalismo também não é possível. Então, o que vivemos são formas alternativas de um FALSO capitalismo.
Se fossem formas alternativa do capitalismo, seria uma experiência, como por exemplo, “mudar o horário de serviços na área de serviços”, em uma circunstância dada em que o turismo (da cidade), sob o controle do estado, movimenta um volume de dinheiro que poderia gerar prosperidade na própria cidade e, em gerando prosperidade, se pagaria em alguns anos e a prosperidade continuaria e serviria de referencial a outras cidades e outros modelos de economia.
Ao contrário do que é feito, quando o dinheiro, este que me refiro à cima, desaparece nos cofres do Estado e o máximo que fazem, se fazem, é sustentar algo inativo e negativo, que cada vez precisa mais e mais. E fazem isso, como uma espécie de investimento político:

Nestes dias, depois da luz gratuita para as classes mais pobres. Depois da água gratuita. Depois de bolsa família, bolsa habitação para juízes ..., para coloca-los no lugar, que acreditam, que lhes seja próprio e eles, aceitaram ... porque outras categorias já haviam aceito muito mais que isso ... Depois de investir em América Latina e África e depois de terem criado o ‘mensalão e o petrolão’: inventaram outra situação com a inutilidade própria (de um País com 60 mil assassinatos/ano) de quem quer atravessar um bom negócio e fizeram isso com mais uma mudança, do mesmo, para o qual é aplicado, que é a mudança do ‘sinal’ analógico para o digital e, os aparelhos que propiciam a magia, serão dados de graça. Ou seja, melhoraram tanto os meios de comunicação e se esqueceram da programação: mais burocratas e menos artistas. Concluo dizendo que ‘o de graça’, tem um custo pago com impostos. E isso é um exemplo de negócios que só andam de um lado e tem um fim em si mesmo. E dependem exclusivamente de artifícios e jogadas entre políticos e empresários, portanto, não pode ser considerado um ‘movimento capitalista’, mas se encaixa perfeitamente em um movimento monopolista, aos moldes de PPP, com vistas a uma intenção, alienada, da realidade das pessoas, que se servem, ou são servidas por essas estranhas novidades que em nada afetam a realidade de vida das pessoas, mas ajudam muito, projetos mirabolantes de aventureiros de todas as espécies.

Não tinha muito o que dizer a esse conhecido e apenas levantei a hipótese de divulgar isso ao grande público. Claro que há recursos, que não devem ser usados, pois que ferem o princípio de liberdade. No entanto, quando o princípio de liberdade está sendo usado como princípio mesmo de extinguir a liberdade, não importa por qual motivo seja, nem que seja por motivos justos, como o conflito entre indústria e atravessadores, então, as coisas se afunilam ao ponto de esses recursos, aparecerem com forma natural de combate à uma espécie de invasão, contra as cidades. Anulando-as no que tem de funcional para a vida e que gera empregos. Ora, se um monopólio, uma rede, pretende dominar uma cidade isso deve ser exposto ao público e suas vendas caem com muito mais rapidez, como quando arquitetaram o plano de expansão. É o caso de uma propaganda que as redes de sucos e refrigerantes fizeram a respeito do manejo de uma fruta de origem nordestina, produzida como se produzia o vinho, pisado! A propaganda caiu como uma bomba contra a produção artesanal.
A resposta dele foi acomodada ao conformismo. Disse ele: “eles são muito poderosos, eles definem qual loja pode ter tal marca de sapatos, por exemplo, e eles estão ligados aos políticos (propina), eles elegem os políticos ... (estadual e federal).
Tinha que reconhecer que ‘a mídia’, são eles próprios. Qualquer ação nesse sentido de denunciar as redes em conluiou com a política para destruir o princípio do capitalismo, como fizeram com os juízes e políticos, teria que envolver recursos fabulosos e uma organização que existe, do outro lado do muro, a única esperança não é na política e nem no mundo empresarial, mas, que as pessoas ajam com consciência e não se isolem como estão isolados os funcionários públicos, isolados da realidade dos outros que pagam por sua existência enquanto funcionários públicos. Porque se persistirem nisso, deveriam saber, que o preço será cobrado a realidade diz isso. Apenas, não é agora, pode ser daqui a pouco, pode ser para a próxima geração ... quem sabe? Mas o fato concreto é que a sociedade está se destruindo. E a única saída está precisamente nas massas, elas representam a vida real, seria como a teoria dos cristais, quando claros e brilhantes as coisas vão bem, quando escuros as coisas vão mal. Para cada massa de trabalhadores sacrificados com serviços estúpidos e horários estúpidos, para cada massa de trabalhadores usados como papel higiênico, para fins de higienização política forçada, mais o conjunto político administrativo se afunila, dando início a um inevitável expurgo, dentro das classes privilegiadas.
   




_________________________

2 – O atual governador de s. Paulo e candidato a presidente da república em um discurso falava sobre a “falta de dinheiro”. A jornalista, inconformada, lhe responde: “há falta de gestão não de dinheiro, a arrecadação este ano (2018), já ultrapassou a casa de um trilhão e meio de reais”. O governador não esperava essa resposta, acabou a entrevista.  
3 - Como se as duas realidades economia e política não pudessem ser conectadas, quando são na prática, que seja a partir da PPP (Parceria Público Privada, das grandes empresas – REDES). Mas ao público isso não pode aparecer desta forma, assim criam-se muros de separação. É mais ou menos comparável à questão, primeiro, do dinheiro que era dado ao trabalhador, para a condução, nessa época os trabalhadores andavam com dinheiro no bolso. Depois, vieram os passes de ônibus e os trabalhadores trocavam passes por alimento e o auge disso foi a compra de “motos”, com passes. Os trabalhadores tinham o domínio sobre o que recebiam, ainda. Com os cartões magnéticos os ‘negócios, que são desde o início, o dinheiro do trabalhador no transporte de massas, um componente do SALÁRIO, foram tomados pela empresa de transporte (empresários) e aos políticos, que o recebem como prestação mensal. Bem, não pode haver maior ligação entre economia e política do que essa, exceto essa ligação em REDE, com algo maior que eles próprios, cujo controle em grande escala, foge até mesmo aos agentes de governo. Por isso, esse controle maior é chamado de REDE, CARTEL, CONSÓRCIO, MONOPÓLIO e, MAFIA ...

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